sábado, 14 de febrero de 2009

Galiza: Brutal represion policial contra manifestantes en defensa do galego.


O pasado domingo 8 de febreiro tiveron lugar en Santiago de Compostela diversos incidentes protagonizados por elementos fascistas que baixo escusa da defensa da lingua Española convocaron unha manifestación coa presencia de coñecidos lideres de partidos e de organizacions dereitistas.

A policia fixo uso dunha grande violencia para defender aos asistentes dereitistas, agredindo a decenas de persoas e arrestando a dez delas entre os que se atopaba o secretario xeral da organización comunista Primeira Linha, Carlos Morais que foi brutalmente agredido.

Dende Dazibao Rojo facemos publico a enerxica condea dos maoístas galegos diante desta esta nova agresión represiva e denunciamos enerxicamente a provocación feixista contra o uso normalizado da lingua galega.

A continuación publicamos un comunicado de Nos-Unidade Popular sobre os feitos:

Consideraçons sobre a jornada nacional em defesa do nosso idioma

Os acontecimentos de 8 de Fevereiro em Compostela marcam um ponto de inflexom para o movimento em defesa do nosso idioma nacional. A exibiçom de dignidade com que o nosso Povo Trabalhador respondeu à provocaçom do espanholismo supom por si própria um motivo de grande alegria e satisfaçom para quem estamos comprometidas e comprometidos com a nossa língua e com o projecto nacional galego.
Hoje, passados já os momentos de maior tensom e expectativa, é necessário tomar posiçons sobre certas questons que servem para esclarecer o estado das cousas no movimento normalizador, na classe política do sistema e na própria “democracia” burguesa espanhola. NÓS-Unidade Popular manifesta as seguintes consideraçons:
1. A manifestaçom convocada por ‘Galicia Bilingüe’ foi umha fraude e umha declaraçom de guerra à nossa língua. Em primeiro lugar, como já temos manifestado, porque o discurso que justificou este acto está baseado exclusivamente em mentiras e falácias sobre umha inexistente minorizaçom do espanhol no nosso país. Em segundo lugar, porque umha parte quantitativamente muito importante da manifestaçom eram ultras e neofascistas estrangeiros chegados de outros pontos da Península; hoje sabemos que um mínimo de 12 autocarros vinhérom de Madrid e está por determinar a quantidade chegada de outros lugares fora da Galiza.
2. A actuaçom da Polícia espanhola só pode ser qualificada de brutal e desproporcionada. Para além do selvagem assanhamento que padeceu o nosso companheiro Carlos Morais, para além dos maus-tratos denunciados durante os traslados e nos calabouços, a estratégia repressiva geral consistiu em agredir violentamente as pessoas que estavam a mostrar de forma pacífica o seu rejeitamento à provocaçom espanholista dos supostos “bilingües”. Aliás, a fabricaçom de acusaçons e provas falsas sobre a atitude das e dos activistas pró-galego é de toda óptica intolerável; centenas de fotografias e vídeos assim o demonstram. Exigimos a imediata demissom de Manuel Ameixeiras, responsável directo polo acontecido em qualidade de Delegado do Governo na Galiza.
3. O agir das pessoas que respondêrom ao espanholismo foi inatacável e representa um orgulho para todas e todos nós. A expressom das ideias e a dissidência pública nom som apenas direitos democráticos básicos, mas também um sintoma de boa saúde dos movimentos transformadores e revolucionários como o nosso. NÓS-Unidade Popular considera que se houvo na jornada de 8-F algumha violência que mereça a nossa repulsa e condena mais enérgicas é a empregada polas forças repressivas, o resto de enfrentamentos fôrom provocados por esta.
4. Causa autêntica indignaçom a atitude hipócrita e entreguista de determinados referentes públicos habitualmente identificados com a defesa do nosso idioma. Concretamente as vergonhosas declaraçons de Anxo Quintana ou do próprio Carlos Calhom, condenando a violência das e dos manifestantes pró-galego, o cobarde silêncio oficial do autonomismo e a oportunista reacçom da Mesa pola Normalizaçom Lingüística.
Em 8-F, pudemos ver às claras quem tem disposiçom para assumir riscos e dar a cara em defesa da nossa cultura e quem só está para rapinar votos com base em palavras vazias.
5. NÓS-Unidade Popular aposta em que os movimentos populares tiremos proveito da motivaçom gerada, passando a demonstrar na rua a inegável superioridade do nosso movimento normalizador sobre o absurdo vitimismo colonialista. Apelamos o tecido associativo popular para pôr em andamento novas iniciativas públicas que revitalizem, coesionem e difundam ainda mais o projecto comum do monolingüismo social.
6.- NÓS-UP vai apresentar umha demanda judicial contra a polícia espanhola e o Delegado do Governo por agressom injustificada e indiscriminada as pessoas galego-falantes que pacificamente repudiavam a mobilizaçom fascista e espanholista, assim como solicitar a ilegalizaçom de ‘Galicia Bilingue’ por incitar ao ódio e à violência contra as pessoas galegofalantes, acolhendo-nos ao Código Penal espanhol vigorante no nosso país (Lei Orgánica 1/2002 de 22 de Março).
7- Solicitamos a imediata liberdade de Roberto Conde e que se arquivem as denúncias e processos judiciais abertos contra as dez pessoas detidas o dia 8 de Fevereiro.


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