jueves, 25 de abril de 2013

Un artigo do Ateneu Proletário Galego.

O obreiro meio e as ilusom do revisionismo galego

GZmeio

O revisionismo mostra que lhe gosta picar de todos os pratos e medra e se acomoda em diferentes circunstancias históricas, podendo faze-lo na medida em que os movimentos sociais carecem ou nom desenvolvem unha linha política justa, acorde a sua prática revolucionaria que empida a entrada de políticas e influencias pequeno burguesas, (que de nom lho impedir) terminaram contaminando a estes movimentos.
Na Galiza o sector oportunista mais amplo e de maior influencia social com o que conta a oligarquia espanhola e a burguesia galega para tentar frenar a luita de classes é o sindicalismo em geral e o sindicalismo nacionalista em especial, onde em tempos de “vacas gordas” conviviam mais ou menos em harmonia todas as famílias da aristocracia obreira.
Com o início da crise no ano 2008 e coa sua aprofundaçom nos anos posteriores, a oligarquia espanhola ademais de castigar ao proletariado galego (cada vez mais depauperado e empobrecido) com todo tipo de recortes sociais e laborais, ameaça tamem com implantar “ajustes” drásticos nas subvençóns milhonárias que reparte entre os sindicatos galegos.
É neste escenário do medo onde aparecem toda unha serie de novas correntes e organizaçóns revisionistas no seio ou na órbita do sindicalismo nacionalista, que venhem a somar-se a outros coletivos oportunistas já existentes, de maior percorrido no tempo, mas de nula influencia social.
Os primeiros surgem nom coa intençom de preparar-se para tentar reverter esta onda reacionária, senom que som o fruito das guerras internas das distintas famílias da aristocracia obreira, e a necessidade das mesmas de agrupar-se baixo unhas siglas que as diferencie das demais. Tentam ganhar influências, quotas de poder e afiançar-se o melhor possível nas estruturas do sindicato (do sistema) em previssom dum provável tsunami. Os segundos, (saídos basicamente do independentismo), tentando dissimular o sua deriva reformista, a sua nula influencia social e o seu fracasso no intento de levar aos setores mais combativos ao remoinho do maniobreirismo burguês, optam por sair correndo e integrar-se em plataformas anti populares e eleitoreiras como ANOVA ou o BNG.
E é que, mais alá de como se auto-definam (Comunistas, independentistas, soberanistas, etc) tanto Fronte obreira galega, Movimento Galego ao Socialismo, FPG, MPB, Adiante, Isca, etc, nom tenhem um discurso ou unha prática que os diferencie entre si, compartindo todos a mesma vissom política, o velho esquema fracassado herdado da II internacional, baseado no trabalho sindical, a participaçom institucional, na acumulaçom de forças a través da mobilizaçom das grandes massas contra os recortes e polas melhoras parciais e imediatas como um elemento decisivo nas luitas presentes e futuras do proletariado galego. Intentando vender esta política revisionista como a via para a revoluçom.
Tamem compartem a mesma visom irracional e fantasiosa de que a classe obreira galega, polo feito de ser unha classe em si, conta com unha qualidade especial que fai que o obreiro meio seja portador dumha espécie de gem inato revolucionário ainda por estourar. Desta maneira ninimiza a responsabilidade política da vanguarda proletária. Ademais pretendem convencer-nos -dumha maneira mais ou menos clara- que estimulados, canalizados corretamente e favorecido pola crise sistémica atual, acabaram por fazer que a oligarquia, (produto do esgotamento ao que lhe someterá unha maioria social organizada e desarmada) rematará forçada a assumir o seu papel histórico e pacificamente cederá o poder do estado, com todos os aparelhos estatais (repressivo, económico, ideológico e científico-técnico) à classe obreira.
Como estas palhas mentais próprias do revisionismo nunca se ajustam à realidade (pois a historia amossa-nos que nunca a se produziu um feito deste tipo, e que nengumha crise por profunda que seja fará que o poder político cambie de mans por si só), topamo-nos às vezes com o reverso da mesma moeda. Com coletivos que pública e privadamente atribuem o seu fracasso para chegar ás grandes massas, à suposta incompetência do obreiro galego meio, que é incapaz de estourar as suas qualidades inatas para fazer a revoluçom, deixa-se arrastrar polas circunstâncias sem tentar romper as cadeias que o sometem e abraçar a sua auto-proclamada vanguarda. Umha “vanguarda” que vai por detrás das massas e que nom tem nemgum tipo de planificaçom revolucionaria, sem um programa revolucionário, sem mais meios que a participaçom nas instituçóns, sem nada mais ala de fazer manifestaçóns, ou greves de um ou vários setores e dias.
Que nós saibamos a classe obreira galega nom tem nengumha particularidade tam excecional que a faga pior, mais “mansa” que a classe obreira doutros povos da nossa contorna. Se seguimos esta linha, estaremos unha vez mais tragando-nos a “sopinha boba” das políticas sindicalistas; pois isto nom é outra cousa que o típico argumento idealista e derrotista à margem de qualquera realidade histórica nacional concreta.
A forma de enfocar a nossa militância deve ser totalmente distinta, devemos priorizar o nosso trabalho nos movimentos sociais revolucionários existentes, tentar fortalece-los na teoria e na prática, dotando-nos dumha linha política clara que nos marque o caminho e evite qualquera compromisso que secuestre a nossa autonomia política como classe, evitando así qualquer borralhada de fronte popular ou fronte ampla, que coa cantilena de cantos mais sejamos é melhor, justifique posturas reformistas e introduza a ideologia burguesa por meio de organizaçóns que se presentam como aliadas.
O nosso trabalho deve estar encaminhado tamem a construçóm dum destacamento político que poda servir para aglutinar á vanguarda teórica e prática num mesmo projeto, que sirva à sua vez para revitalizar o MLNG e achegar às pessoas mais interessantes politicamente. E que valha tamem para sutituir o voluntarismo e o espontaneismo por um trabalho metódico baseado no análises científico da nossa sociedade, para poder favorecer, na medida do que podamos a correlaçom de forças a favor do proletariado galego. Este trabalho político tem um caráter histórico, polo que se nom o concluimos corretamente nom poderemos avançar positivamente no nosso trabalho, porque seria construir um castelo no aire. Sem ter plena consciência do nosso mundo nom podemos seguir umha linha revolucionaria ao longo do tempo. Mas esta consciência exige dedicaçom, exige um trabalho organizado dumha equipa de pessoas que trabalhem planificadamente. Temos que aprender a organizar-nos para avançar num trabalho do que nom podemos escapar se queremos construir uns instrumentos fortes que precisaremos no futuro quando tenham que superar a prova da luita a grande escala. Porque o novo nasce do velho o trabalho político de hoje abre-nos as portas dos triunfos do futuro, sempre que nom nos desviemos da linha política justa.
Espartacus.

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